Inspirados por técnicas tradicionais bem conhecidas em Portugal, os terraços florestais permitem a plantação e gestão da floresta em terrenos com declives pronunciados, com benefícios na redução da erosão e no aumento da infiltração da água. Mas sempre que mobilizamos o solo, arriscamos perdas na sua composição, biodiversidade e funções. Encontrar o equilíbrio é a solução e a ciência deve apoiá-la.
Apesar do envolvimento dos vários agentes sociais nas decisões e estratégias para o território e as florestas ter benefícios reconhecidos, os processos de decisão e gestão florestal colaborativa ainda estão a dar os primeiros passos em Portugal. O projeto ShareFOREST reviu a literatura sobre o tema, analisou processos reais, testou metodologias e deixa sugestões
Gosto de ver o mar, com o sol a recolher, languidamente, na tarde calma… E, ali tão perto, encanta-me a exuberância da Mata dos Medos, com árvores que parecem pessoas em pose lasciva, a espreguiçar-se nas arribas que travaram o avanço do mar, há milhões de anos. São bastiões do equilíbrio.
A natureza é um conceito amplo, que engloba a muitas vezes esquecida geodiversidade. Esta é uma componente que não pode ser relegada no planeamento do território e na proteção da natureza, uma vez que é estruturante para a vida no Planeta e a base da biodiversidade.
Passam os anos, sucedem-se os Governos, multiplicam-se os planos e as reformas, criam-se novas figuras jurídicas, alternam-se as tutelas, faz-se “tábua rasa” de tudo o que vem do ciclo político anterior…e o país continua sem coragem para decidir, em termos políticos, o que pretende fazer da Floresta que temos em Portugal.
O Nature for Tomorrow (N4T) é o programa que a EDP desenvolveu para atender aos desafios da descarbonização e combate às alterações climáticas. Reconhecendo a importância crucial da biodiversidade e do uso sustentável do solo para alcançar a neutralidade carbónica, está a envolver colaboradores, comunidades e entidades parceiras em iniciativas que contribuem para um planeta mais sustentável.