Num contexto de alterações climáticas e fenómenos extremos cada vez mais frequentes, e de risco de incêndios com proporções e danos cada vez mais catastróficos, torna-se ainda mais premente a necessidade de uma gestão florestal ativa, adaptativa e colaborativa. Mas para que os processos de gestão florestal colaborativa possam existir é essencial um envolvimento efetivo das pessoas.
O projeto ShareFOREST propôs precisamente construir uma metodologia que permitisse um envolvimento efetivo das diferentes partes interessadas na gestão e ordenamento das Matas do Litoral – as Matas públicas litorais do Centro do país -, através de um processo de partilha que potenciasse, em última instância, a codecisão.
A pronta adesão de diferentes tipos de agentes e entidades – quer à participação nos diferentes momentos de recolha de informação, quer às sessões participativas organizadas no âmbito deste projeto – é reveladora do seu interesse pelos processos de gestão e ordenamento das Matas do Litoral, bem como da vontade e disponibilidade para uma maior participação e envolvimento nos mesmos.