Tema
No sul de Portugal, a paisagem começa a cobrir-se de branco e rosa pálido em finais de janeiro. Em poucas semanas, os campos ganham estas tonalidades também a norte. São as amendoeiras em flor, um espetáculo natural que antecipa a primavera e o despontar de uma das sementes de longa tradição na cultura e gastronomia portuguesas: a amêndoa.
Além do mel puro que consumimos, este néctar das abelhas tem sido usado nas mais diversas receitas ao longo dos séculos. Entre elas estão várias bebidas de mel e com mel, algumas típicas do nosso país, como a poncha e o brandymel. Mais antigo é o hidromel, que se pensa ser apreciado há nove mil anos.
Não se deixe enganar pelo tamanho porque o pinhão – proveniente do pinheiro manso e conhecido como “ouro branco” ou “caviar da floresta” – é mundialmente apreciado e uma presença indispensável na dieta mediterrânica. Em tempo de Natal, dê-se ao luxo e saboreie-o em receitas típicas desta época festiva.
Coroas, grinaldas e centros de mesa são algumas das decorações de Natal em que o azevinho (Ilex aquifolium) é presença habitual. Mas de onde vem esta tradição? Descubra a origem, mas resista à tentação de colher azevinho para as suas decorações natalícias: a espécie faz parte das espécies protegidas em Portugal e a sua recolha é proibida.
Considerado o “pulmão verde” de Lisboa, Monsanto é um dos grandes parques florestais que associamos à beleza e resiliência da floresta portuguesa – um reduto que resistiu ao crescimento da cidade – e muitos pensarão que sempre esteve ali, mas na verdade esta mancha verde tem pouco mais de 50 anos.
De formato bizarro, com odor nauseabundo ou a brilhar no escuro. Estas são algumas das características mais estranhas que podem ser encontradas em cogumelos silvestres – o nome comum dado à fase reprodutiva de alguns fungos que aparecem espontaneamente. Algumas delas resultam em cogumelos arrepiantes, mais propícios ao cinema de terror. Descubra as que pode encontrar em Portugal.