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A floresta europeia estende-se por quase 40% do território do “velho continente” e traz aos 27 países da União Europeia mais de 3 milhões de empregos e um valor bruto anual superior a 200 mil milhões de euros. Mas quais os países com mais floresta na Europa? Serão eles os que mais contribuem para o emprego e valor criado por este sector?
Com um volume de negócios de cerca de 12,3 mil milhões de euros na indústria de base florestal e de mais de 1,2 mil milhões de euros nas empresas silvícolas em 2023, a economia da floresta tem um impacte muito significativo nas contas nacionais. De fora ficam valores não contabilizados e difíceis de mensurar, como o contributo para o turismo de natureza, a biodiversidade ou a produção de oxigénio, entre muitas outras atividades que contribuem para a economia da floresta.
Com mais de 19,5 mil empresas e perto de 103 mil pessoas ao seu serviço (2022), o tecido empresarial ligado à floresta é um indicador da importância económica deste ecossistema. Em paralelo, o emprego florestal cria valor essencial para contrariar o despovoamento das áreas rurais.
O valor das exportações florestais aumentou, pelo segundo ano consecutivo em 2022, para 7,1 mil milhões de euros, contribuindo para um excedente da balança comercial de 3,3 mil milhões de euros. Estes são montantes recordes, que demonstram a importância do sector florestal no comércio internacional português.
Em julho de 1953, a Companhia Portuguesa de Celulose, em Cacia, iniciava os ensaios de produção. Este foi o primeiro passo num caminho inovador que constituiu o ponto de viragem de um sector até então incipiente e que ajudou a estabelecer Portugal como uma referência internacional na indústria da pasta e papel.
Desde as primeiras plantas transformadas em folhas rudimentares para a escrita até à eletrónica em papel decorreram mais de cinco milénios. Descubra a história do papel e o modo como os materiais naturais de que é feito continuam a trazer inovação, em áreas que vão da eletrónica à higiene e saúde.