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As florestas removem dióxido de carbono da atmosfera, ajudando a mitigar os efeitos das alterações climáticas. Em Portugal, o seu contributo tem sido positivo, exceto em anos de grandes incêndios. Em 2023, o CO2 removido pela floresta portuguesa totalizou cerca de 1,44 megatoneladas (remoção bruta) de um total de 53,25 megatoneladas de emissões nacionais de gases com efeito de estufa.
Desde o início do século XXI, a atribuição de valores económicos a serviços ambientais, como a purificação da água ou a saúde e fertilidade dos solos, tem-se tornado mais frequente através dos esquemas de Pagamento por Serviços de Ecossistema. Saiba o que tem sido feito nos diferentes países da Europa, neste artigo em colaboração com Mirda Sylvia.
Numa altura em que mais de metade da população mundial vive em cidades, o arvoredo urbano tem um contributo relevante para a sua resiliência e para a melhoria das condições de vida das suas populações. Fique a conhecer como calcular os benefícios ambientais das florestas urbanas – e o seu valor – a partir do trabalho do Centro de Ecologia Aplicada Prof. Baeta Neves (CEABN-InBIO), do Instituto Superior de Agronomia (ISA/ULisboa).
O ensino dos conhecimentos e técnicas florestais começou no século XVIII, mas muito mudou desde então. A silvicultura – ciência e engenharia florestal – tem hoje objetivos amplos e coloca, a quem segue esta área de estudo e trabalho, desafios e oportunidades que muitos desconhecem. Pedro Barcik ajuda a desvendá-los.
Ao contrário da maioria dos bens com origem nos espaços florestais, os serviços que são proporcionados por estes ecossistemas não são tradicionalmente transacionados, razão pela qual não lhes é atribuído um valor de mercado. Ultrapassar esta lacuna, estimando o valor económico total dos espaços florestais de Portugal foi o objetivo do ECOFOR.pt. Conheça mais sobre este projeto e sobre os seus resultados quanto a este valor.