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Preservar e restaurar as dinâmicas e a funcionalidade dos ecossistemas, com respostas integradoras e adaptativas, que criem benefícios humanos e ecológicos é o objetivo das Soluções Baseadas na Natureza. Conheça o que são e como implementar estas soluções, que devem envolver a comunidade desde o primeiro momento.
Os povoamentos mistos – com a presença de mais do que uma espécie de árvore – poderão ser mais resilientes a pragas e doenças do que os povoamentos florestais puros, onde prevalece uma única espécie. Conheça os mecanismos biológicos que explicam este acréscimo de resistência, em colaboração com Manuela Branco.
A poucos quilómetros de Aveiro, há 14 hectares com uma diversidade botânica pouco comum. Falamos da Quinta de S. Francisco, onde convivem perto de 500 espécies de árvores, arbustos e pequenas plantas, que são habitat para muitos animais. Esta montra de biodiversidade contribui para fazer desta propriedade um espaço privilegiado para a educação ambiental e florestal.
É cada vez mais frequente ouvirmos falar de espécies ameaçadas e que é necessário redobrar esforços para travar a perda de biodiversidade, mas quais são os critérios que determinam o estado de conservação das espécies e nos indicam quais são aquelas que enfrentam menor ou maior risco de extinção?
Os filósofos da Antiguidade foram dos primeiros a dedicar-se ao conhecimento das plantas. Muitos séculos depois, os taxonomistas assumiram o desafio e hoje o seu trabalho permite identificar, classificar e nomear os diferentes seres vivos, um conhecimento essencial para preservar a biodiversidade, porque só podemos proteger aquilo que conhecemos.
Deles depende a continuidade de grande parte das plantas – desde as pequenas flores campestres a muitas das árvores das nossas florestas. Falamos dos polinizadores, os responsáveis pela primeira etapa da reprodução sexual das plantas, essencial à manutenção da biodiversidade e à renovação dos ecossistemas.